quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Museum Natural History

Hoje visitei o Museu Natural de História, um ótimo programa para quem está sem dinheiro e não quer gastar muito. O Museu é “free”, isso mesmo, de “grátis”. Sem contar que é uma excelente aula de biologia.
Localiza-se na Marrion Street, em Dublin 2. O horário de visitação é encerrado as 17h, e vale muito a pena conhecer. O programa bom e barato.
Fiquei verdadeiramente encantada com o museu, rodei mais de 2 horas observando as diversas espécies de animais.
E é dividido em dois andares. O primeiro andar fica os animais de origem irlandesa e o segundo andar é divido com espécies do mundo todo. Os animais parecer ter vida própria, e por vários instantes parei para ter a certeza que eles não estavam se mexendo.




O mais divertido de tudo é ver que aquele leopardo, elefante ou girafa que nem parece tão grande no Animal Planet, são enormes. Fiquei encantada com dadiva que é a mãe natureza.
O Museu foi criado em 1857, próximo á publicação da “Origem das espécies” de Charles Darwin, o mesmo contou com a doação de vários naturalistas famosos, como Darwin, Alfred Russel Wallace e John Gould.
Ao longo do tempo ele se tornou conhecido pelos irlandeses como the “Dead Zoo” (Zoológico morto).
Em 2007 a escada do prédio que abriga a exposição caiu e para não fecharem o museu, parte da coleção foi movida para outro museu, que fica em Collins Barracks.
Se um dia resolver visitar, morar, conhecer... Dublin, não deixem de ir no Museu Natural de Historia.

Beijos gelados

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Um mês na Irlanda!

É... Eu sei que eu estou bem atrasada com o blog. Eu até penso em escrever todos os dias, mas falta inspiração e disposição (apesar da carga horaria ser bem mais baixa que a do Brasil, esse primeiro mês eu não parei um segundinho, “Dublinei” bastante!).
Daqui a dois dias eu completo um mês na Irlanda, nessa aventura louca, mas todos os dias eu me deparo com novas emoções. É incrível como aqui as coisas acontecem com mais intensidade e mais sinceridade também.
Por enquanto eu ainda estou naquela fase de adaptação, e tenho sentido as mudanças do clima, do lugar, das pessoas... Meu humor tem sido uma eterna variante, tem horas que eu estou muito bem e tem outras que bate aquela saudade forte, que aperta bastante o peito. E da uma vontade louca de fugir, de não expressar aquilo que eu sinto, já que o tempo todo você muda de ideia com relação aquilo que “se quer”.
Mas como esse blog é para ser o meu diário de bordo, “Let’s go!”
Desde que cheguei em Dublin tenho morado na casa de família, numa típica família Irlandesa. Eles são maravilhosos, e é bem verdade que já tenho um carinho impar por eles... E é claro, pelas intercambistas que estão na casa também (A Núria, uma espanhola linda, que tenho um carinho enorme. A Hanna, ela é da Alemanha, e apesar de toda timidez é um doce de pessoa e em breve estará no Brasil, para curtir o verão comigo. A Elie, uma coreana bem engraçada, que é uma simpatia, mas que apesar do pouco tempo de convivência, já ganhou um carinho bem especial.). Tenho conhecido pessoas muito legais, outras nem tanto. Descobri que entendo um pouco de cada língua, e tudo é uma questão de você se abrir para as coisas novas. As portas estão sempre abertas, basta ter coragem para entrar... e assim eu continuo nessa eterna evolução, como uma Metamorfose Ambulante.
O fato é que domingo vou me mudar para o meu apartamento, ele é lindo, fica em um condomínio ótimo e irei dividi-lo com mais seis pessoas. Que por sinal já adorei desde o dia que fui visita-lo. Quando eu entrei me senti em casa, o apartamento tem uma energia muito legal, tenho a sensação que vou ser muito feliz nele.
Tenho amado minhas aulas na escola, é incrível como eu já consigo ver que em apenas um mês eu já evolui bastante. Os meus professores são bastante rígidos, mas eles têm um método muito bom de ensino, conseguem realmente prender a minha atenção e me incentivam a falar.
O engraçado daqui é que a um mês eu sentia saudade de casa, da minha família, dos meu amigos... mas como se não bastasse, quando você chega aqui, você também sente saudade das pessoas que você conheceu, e que agora estão indo embora. É bem como eu falei anteriormente, os sentimentos são muito intensos e acontecem de uma forma espontânea, pode até parecer efusivo pra quem tá de fora, mas só quem vive isso sabe do que eu estou falando.

Familia, amigos, paquera, cachorros... um beijo, AMO VOCÊS! Saudade